Minhoca de Ouro
Um dos prêmios que pensei pro Tony de Ouro uma vez foi o "Troféu Robert de Niro". Seria o prêmio dado a alguém que tivesse decaído horrores, como o ator que deu nome ao prêmio - o cara já brilhou no Taxi Driver, no Poderoso Chefão, e agora faz comédias horrorosas em papéis ridículos. Não aceito desculpas de cansaço, falta de saco ou qualquer coisa do gênero. É decadência mesmo, talvez ele mesmo diria "e se, por Zeus, eu quiser decair?" ao ser perguntado a respeito. Decaia, está no direito, mas é triste.
Alguns ganhadores do "Troféu Robert de Niro" são fáceis de apontar - Coppola, Al Pacino (síndrome de Poderoso Chefão?), Stalone, bons atores europeus que se aventuram por Hollywood e se contentam com os papéis clichês de estrangeiros, Tom Hanks (de clássicos dos anos 80 a parceiro do Spielberg), o próprio Spielberg.
A melhor explicação para isso é a Teoria da Antecipação de Forças (TAF). A TAF prega que todo mundo tem um número X de pontos que pode gastar na vida toda em diversos aspectos. É possível, para alguns, fazer uma escolha temporal de como gastar esses pontos. No caso dos Robert de Niros, eles gastaram quase tudo que tinham direito de boa atuação, ou de direção, de uma vez, e agora sobrevivem com alguns sopros de pontos que sobraram, o que não permite grandes coisas. Alguns não decaem, mas esse são os que possuem pontos suficientes para fazer grandes coisas a vida inteira. O Kubrick, por exemplo, tinha tantos pontos que poderia ficar uns 200 anos fazendo filmes que manteria a qualidade. Um problema das pessoas assim é que o mundo não comporta grandes antecipações de pontos - se ele gastasse tudo de uma vez haveria um problema muito sério no universo, e o máximo que se comportava para ele era um Laranja Mecânica ou um 2001.
Eu temia pelo PT Anderson, mas me parece que ele não antecipou os pontos deles pro Magnolia e continuará fazendo grandes coisas (embora ele mesmo admita que nunca fará nada tão bom quanto Magnolia, ele tem boa noção dos pontos a serem gastos e tal).
Há algumas derivações em cima disso. Pensei também no "Troféu Tim Robbins" - como diabos o cara pode fazer coisas brilhantes para em seguida fazer porcarias sem tamanho? Não há a menor constância na carreira dele.
Tem o "Troféu Spielberg", meio óbvio, de pior final. O "Troféu Era Uma Vez", de melhor começo, cujos premiados foram "Europa" e "Apocalypse Now".
Esses prêmio começarão a ser dados ano que vem. Ainda dá pra pensar em mais alguns.
Alguns ganhadores do "Troféu Robert de Niro" são fáceis de apontar - Coppola, Al Pacino (síndrome de Poderoso Chefão?), Stalone, bons atores europeus que se aventuram por Hollywood e se contentam com os papéis clichês de estrangeiros, Tom Hanks (de clássicos dos anos 80 a parceiro do Spielberg), o próprio Spielberg.
A melhor explicação para isso é a Teoria da Antecipação de Forças (TAF). A TAF prega que todo mundo tem um número X de pontos que pode gastar na vida toda em diversos aspectos. É possível, para alguns, fazer uma escolha temporal de como gastar esses pontos. No caso dos Robert de Niros, eles gastaram quase tudo que tinham direito de boa atuação, ou de direção, de uma vez, e agora sobrevivem com alguns sopros de pontos que sobraram, o que não permite grandes coisas. Alguns não decaem, mas esse são os que possuem pontos suficientes para fazer grandes coisas a vida inteira. O Kubrick, por exemplo, tinha tantos pontos que poderia ficar uns 200 anos fazendo filmes que manteria a qualidade. Um problema das pessoas assim é que o mundo não comporta grandes antecipações de pontos - se ele gastasse tudo de uma vez haveria um problema muito sério no universo, e o máximo que se comportava para ele era um Laranja Mecânica ou um 2001.
Eu temia pelo PT Anderson, mas me parece que ele não antecipou os pontos deles pro Magnolia e continuará fazendo grandes coisas (embora ele mesmo admita que nunca fará nada tão bom quanto Magnolia, ele tem boa noção dos pontos a serem gastos e tal).
Há algumas derivações em cima disso. Pensei também no "Troféu Tim Robbins" - como diabos o cara pode fazer coisas brilhantes para em seguida fazer porcarias sem tamanho? Não há a menor constância na carreira dele.
Tem o "Troféu Spielberg", meio óbvio, de pior final. O "Troféu Era Uma Vez", de melhor começo, cujos premiados foram "Europa" e "Apocalypse Now".
Esses prêmio começarão a ser dados ano que vem. Ainda dá pra pensar em mais alguns.
3 Comments:
Stalone??? Repito: Stalone????
Ele era bom no que fazia, embora o que ele fizesse fosse ruim. Mas aí ele ficou ruim no ruim q ele faz, não deixa de ser uma derivada da decadência - a decadência dentro do já decaído.
Sério? Irado. FAS total, é isso aí.
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