Paris é aqui
O Estação Ipanema começou há umas semanas a dividir dois filmes num mesma sala. É um hábito louvável. Talvez seja o primeiro passo para o surgimento do cinema perfeito por aqui.
O cinema perfeito é aquele em cujas salas não passa o mesmo filme em todas as sessões. A perfeição seria um cinema com três salas. Uma passaria os lançamentos, mas um diferente por sessão, alternando os horários pelos dias da semana. A segunda passaria no último horário um lançamento de um grande diretor, passando filmes antigos dele nos horários anteriores. Por exemplo, Flores Partidas passando no último horário e nos horários anteriores outros filmes do Jarmusch. Daria pra fazer uma maratona Jarmusch, culminando com o último filme dele. Por fim, uma terceira sala dedicada aos clássicos - uma retrospectiva Coppola, por exemplo, em uma semana, ou semana filmes de guerra, coisas do tipo.
Ainda não chegamos a esse ponto, mas vejo os passos do Estação Ipanema como um princípio. Ontem fiz uma sessão dupla - os ruins Mean Creek e Heróis Imaginários - sem precisar sair da sala. Genial. E não fui o único. Além de mim, quatro outras pessoas ficaram na sala entre os filmes. Pensei em reuni-las no intervalo - devem ser pessoas legais, passando a tarde de domingo sozinhas fazendo sessões duplas. Uma delas, inclusive, era uma menina sensacional que se sentou lá na frente, fiquei imaginando se ela copiaria o nome do terceiro assistente ao final.
O cinema perfeito é aquele em cujas salas não passa o mesmo filme em todas as sessões. A perfeição seria um cinema com três salas. Uma passaria os lançamentos, mas um diferente por sessão, alternando os horários pelos dias da semana. A segunda passaria no último horário um lançamento de um grande diretor, passando filmes antigos dele nos horários anteriores. Por exemplo, Flores Partidas passando no último horário e nos horários anteriores outros filmes do Jarmusch. Daria pra fazer uma maratona Jarmusch, culminando com o último filme dele. Por fim, uma terceira sala dedicada aos clássicos - uma retrospectiva Coppola, por exemplo, em uma semana, ou semana filmes de guerra, coisas do tipo.
Ainda não chegamos a esse ponto, mas vejo os passos do Estação Ipanema como um princípio. Ontem fiz uma sessão dupla - os ruins Mean Creek e Heróis Imaginários - sem precisar sair da sala. Genial. E não fui o único. Além de mim, quatro outras pessoas ficaram na sala entre os filmes. Pensei em reuni-las no intervalo - devem ser pessoas legais, passando a tarde de domingo sozinhas fazendo sessões duplas. Uma delas, inclusive, era uma menina sensacional que se sentou lá na frente, fiquei imaginando se ela copiaria o nome do terceiro assistente ao final.
4 Comments:
"Solitários do mundo, uni-vos". Ahahaha, genial. Você entendeu o espírito da coisa.
Pois é, além de ser falso leitor de metrô o Tija também é um falso solitario. Tem um monte de amigos, ficava andando pelo pilotis como se estivesse concorrendo a uma vaga no Senado, faz amizade com velhinhas no Municipal e novos videolocadores em Ipanema. Um solitario, hmmm, gregario.
Nunca é demais dar vazão a uma obsessão salutar... Era sueca essa menina "q sentou lá na frente"?
Não se sabe, mas comenta-se que era nórdica, talvez até islandesa.
Aliás, a Miss Mundo 2005 é islandesa.
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