Com comentários
O que se passa com o outrora genial Terry Gilliam?
Como já dizia Conrado:
- uma pausa...
- Longa
(uma voz se levanta, no fundo da sala, após silêncio constrangedor)
- Mas ele quebrou com o fracasso do Dom Quioxote, tem que recuperar uma parte da grana, ajudar o estúdio, tem mulher e filhos pra alimentar.
- Eu sei. Mas não dou a mínima! Que filminho picareta e horroroso!!!
Como já dizia Conrado:
- uma pausa...
- Longa
(uma voz se levanta, no fundo da sala, após silêncio constrangedor)
- Mas ele quebrou com o fracasso do Dom Quioxote, tem que recuperar uma parte da grana, ajudar o estúdio, tem mulher e filhos pra alimentar.
- Eu sei. Mas não dou a mínima! Que filminho picareta e horroroso!!!
posted by Werner Daumier-Smith at 8:39 PM
3 Comments:
É, eu sei...é triste...
Mas o Terry Gilliam tem um cartão-expiatório eterno. Afinal, ele foi do Monty Python, ele dirigiu Brazil e ele é um sujeitinho bizarro que nasceu americano e vai morrer inglês (genial!). Quer mais o quê?
Deixa o cara. Um filminho ruim só. Mas já ouvi dizer que o próximo dele é mega-bizarro e muito bom. Aliás, já tá pronto e passando em festivais lá fora. Chama-se Tideland.
E o Dom Quixote vem aí!
Uma pausa longa. No caso, entra na teoria do cartão-expiatório. O cara tem muito crédito por esses motivos e alguns outros. Se continuar assim aí esgota, mas se voltar a ser o diretor bizarro de sempre a gente pode esquecer que isso aconteceu - o Bill Murray fez Panteras e continua sendo o Bill Murray, não? A pausa longa pode se tornar eterna, mas esperamos que isso não aconteça, ou Cesar não ia gostar nada disso.
Que engraçado. Meu anjinho velhinho é apenas o fantasma do meu ex vizinho que morreu dentro do apartamento vizinho e costumava desligar o gás do aquecedor do banheiro antes que eu tivesse andado até lá pra faze-lo, porque eu sempre molhava o banheiro todo ao andar até o aquecedor e depois tomava esporro.
Aliás, pensando bem, acho que aquele apartamento era abençoado. Depois da morte do velhinho, sua mulher se mudou de lá, e no lugar dela ficaram as melhores vizinhas que eu já tive. Simpáticas, cozinhavam bem, silenciosas e ainda me davam presente de aniversário. Ah, e aos domingos, uma delas tocava piano pros amigos, minha casa tinha música ambiente durante a tarde!!
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