O apocalypse de um blog
Conheci uma garota ontem que veio com uma idéia megalômana de filme: um Tintin bom, cujo persoagem principal seria representado pelo Jude Law. Idéia Genial, segundo ela. Até que não ficaria ruim - o Jude Law de topete ficaria parecido, e ainda tem o mesmo jeitão afeminado do personagem do Hergè.
Isso me lembra do grande projeto que tenho com o Lucas, de filmar O Arco Íris da Gravidade, do Thomas Pynchon (ou Salinger, escolham), numa versão de 5 horas. Abriria com
I Will do Radiohead ao fundo enquanto uma base de lançamento de V2 na Holanda é mostrada, com os mísseis levantando vôo rumo a Londres enquanto um oficial alemão, um soldado e uma holandesa se envolvem em orgias. E daí ia uma loucura comparável ao livro. No meio, haveria um intervalo cronometrado de 10 minutos, mas no minuto final cada segundo passaria a duras 2 segundos, e depois nos 30 segundos finais 4 segundos, e nos 10 segundo finais 1 minuto. Então voltaria o filme, na segunda parte - Slothrop e a Europa continental. O filme acabaria do nada, como o livro, mas não haveria indicações disso - na verdade, entraria outro cronômetro de 10 minutos, mas agora cada segundo duraria meio segundo, e depois aceleraria, numa escala inversamente proprocional a outra, enquanto músicas do Ligetti tocam, até que a música e o cronômetro acabam e pronto. Talvez os cinemas acendessem as luzes, mas acho que obrigaria a distribuidora a um acordo com as salas para que as luzes só se acendessem muito tempo depois, deixando o público sentado esperando.
É um projeto pra quebrar a Globo Filmes.
Isso me lembra do grande projeto que tenho com o Lucas, de filmar O Arco Íris da Gravidade, do Thomas Pynchon (ou Salinger, escolham), numa versão de 5 horas. Abriria com
I Will do Radiohead ao fundo enquanto uma base de lançamento de V2 na Holanda é mostrada, com os mísseis levantando vôo rumo a Londres enquanto um oficial alemão, um soldado e uma holandesa se envolvem em orgias. E daí ia uma loucura comparável ao livro. No meio, haveria um intervalo cronometrado de 10 minutos, mas no minuto final cada segundo passaria a duras 2 segundos, e depois nos 30 segundos finais 4 segundos, e nos 10 segundo finais 1 minuto. Então voltaria o filme, na segunda parte - Slothrop e a Europa continental. O filme acabaria do nada, como o livro, mas não haveria indicações disso - na verdade, entraria outro cronômetro de 10 minutos, mas agora cada segundo duraria meio segundo, e depois aceleraria, numa escala inversamente proprocional a outra, enquanto músicas do Ligetti tocam, até que a música e o cronômetro acabam e pronto. Talvez os cinemas acendessem as luzes, mas acho que obrigaria a distribuidora a um acordo com as salas para que as luzes só se acendessem muito tempo depois, deixando o público sentado esperando.
É um projeto pra quebrar a Globo Filmes.
2 Comments:
Megalomania é elogio, pois aos fracos pertence o pensamento pequeno.
E sim, as idéias só são absurdas até alguém realizá-las.
Pense grande, aja conforme as possibilidades.
Acho q o pensar grande é ótimo, mas daí a achar q pode sair fazendo tudo como um louco é outra coisa. Mas sem um longo target, fica tudo mais devagar.
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