Wednesday, January 18, 2006

Castigo

40,5º de febre durante o dia ontem. Relatos de que eu mandava meus exércitos avançarem a qualquer custo, "como fizeram os rusos na segunda guerra". Eles ganharam, não era uma ordem tão absurda assim. Fato é que o que o que o médico classificou como "infecção conjunto da obra" - excesso de bebida e sol, falta de comida e sono - me fará ficar 10 dias em repouso. Sem bebida. Sem praia. Sem esporte. É um castigo, sim, mas bem pequeno - afinal, sexta tem vários filmes novos começando e eu tenho um par de livros para ler em casa. E ontem já comecei com filmes.

Após uma injeção salvadora, já em estado normal de leve febre, resolvi ver um "Spike Lee joint" (não, não era parte da alucinação). Fui de Verão de Sam e, bem, gostei bastante. Um 3 sólido. O filme se passa em NY no verão de 1977, que bateu recordes de temperatura (40º graus, até para nós é muito), teve um blecaute com saques pela cidade toda e um maníaco que matava pessoas, o tal do Son of Sam. Mas o melhor do filme são as referências de época, como um bar cuja música de fundo era Psycho Killer e o personagem do Adrien Brody que vira punk, começa a falar com sotaque britânico e frequenta o CBGB. Ah sim, ele é viciado em The Who, o que remete a uma das melhores cenas de música da história, à la PT Anderson - num momento de virada na história, toca Baba O´reilley inteirinha. Enfim, o Spike Lee é bom, vou ver as outras coisas do rapaz.

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