A Fase Negra da New Yorker
Escrevi um tempo atrás sobre como as melhores bandas são quase sempre esquisitas num primeiro momento, é preciso tempo para se acostumar, mas depois ela passa a ser das suas favoritas e nunca enjoa. Isso vale não somente para músicas, mas também, por exemplo, a literatura. Os autores são muitas vezes estranhos, difíceis, o livro é pesado, mas ao final entra no seu Top5. Foi assim quando li Dostoievski pelo primeira vez. Foi, é e sempre será assim com Pynchon.
Talvez a, até agora "mão-no-peito" New Yorker tenha padecido do mesmo mal em 1952. Todos os contos do Salinger presentes no Nove Estórias foram publicados pela New Yorker entre 1948 e 1952. Todos?
Não!
Um pequeno conto, chamado A Fase Azul de Daumier-Smith foi o único, isso mesmo, o único que foi rejeitado pela até há pouco excelente publicação. Um crime. O editor, que deve ter sido demitido e nunca mais conseguiu emprego, carregará para sempre esta marca. Não deve ter entendido a ironia do texto, sei lá. O pior é que a revista se arrependeu depois de não ter publicado o conto, que foi escolhido por ela como um dos melhores da década. Provavelmente por outro editor. Mais um caso clássico de artista que chega antes do público geral.
Talvez a, até agora "mão-no-peito" New Yorker tenha padecido do mesmo mal em 1952. Todos os contos do Salinger presentes no Nove Estórias foram publicados pela New Yorker entre 1948 e 1952. Todos?
Não!
Um pequeno conto, chamado A Fase Azul de Daumier-Smith foi o único, isso mesmo, o único que foi rejeitado pela até há pouco excelente publicação. Um crime. O editor, que deve ter sido demitido e nunca mais conseguiu emprego, carregará para sempre esta marca. Não deve ter entendido a ironia do texto, sei lá. O pior é que a revista se arrependeu depois de não ter publicado o conto, que foi escolhido por ela como um dos melhores da década. Provavelmente por outro editor. Mais um caso clássico de artista que chega antes do público geral.
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